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Rio de Janeiro,13/05/2025

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Galaxy S25 Edge: o flagship que encarna os dilemas do mercado premium em 2025

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Galaxy S25 Edge: o flagship que encarna os dilemas do mercado premium em 2025

O lançamento do Galaxy S25 Edge, novo smartphone ultrafino da Samsung, marca um momento simbólico no mercado de tecnologia móvel em 2025: o design voltou ao centro da disputa. Em um setor onde quase todos os flagships entregam desempenho robusto, ótimas câmeras e inteligência artificial integrada, o que diferencia mesmo é a sensação — como o aparelho se sente na mão, como se destaca na mesa, como parece feito para durar.


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A Samsung entendeu isso ao lançar um celular de 5,8 mm de espessura, com corpo de titânio, tela de 6,7" e câmera de 200MP, mas com menos bateria e sem lente teleobjetiva. Ele custa mais que o S25 Plus, mesmo oferecendo menos em alguns quesitos. Mas o que ele vende é outra coisa: estilo, leveza, uma ideia de futuro. No mercado brasileiro, onde a série Galaxy S tem boa penetração nas operadoras e no varejo, o modelo será visto como objeto de status — e também como provocação. Afinal, quanta funcionalidade você está disposto a abrir mão para ter um celular mais bonito e fino?


Design ultrafino: a nova obsessão


O Galaxy S25 Edge é só o primeiro de uma leva de aparelhos que deve seguir essa tendência de emagrecimento. A Apple prepara para o segundo semestre o iPhone 17 Air, que deve ter espessura ainda menor: 5,44 mm. Ambos chegam num momento em que o consumidor premium busca não apenas potência, mas diferenciação estética.


Essa “corrida pelo milímetro” não é só vaidade: ela representa desafios reais de engenharia. Baterias menores, menos espaço para sensores, mais exigência em resfriamento. Ainda assim, as marcas apostam que o consumidor topa abrir mão de algumas coisas se o celular tiver um “efeito uau”. No caso do Edge, esse efeito só aparece ao vivo. Nas fotos, ele parece mais um Galaxy comum.


Consumidora testa smartphones em loja da Samsung, na Coreia do Sul: o lançamento do Galaxy S25 Edge despertou curiosidade entre o público por seu corpo ultrafino e peso reduzido


Junto disso, todos os flagships de 2025 vêm equipados com camadas complexas de inteligência artificial. A Samsung aposta no Galaxy AI; a Apple, no Apple Intelligence; o Google, no Gemini Nano embarcado no Pixel 9 Pro. As aplicações vão além dos assistentes de voz: IA hoje edita fotos sozinha, resume páginas da internet, entende comandos vagos, transcreve reuniões e sugere ações com base no contexto.


É uma IA que deixa de ser “acessório” e passa a ser o próprio sistema operacional em ação. No Edge, por exemplo, a IA compensa a falta de zoom óptico com recursos avançados de upscaling. No iPhone 16 Pro Max, ajuda a gerenciar bateria, apps e tarefas em tempo real com base no comportamento do usuário. No Pixel 9 Pro, sugere até legendas para vídeos curtos com base no tom de voz e no cenário.


O Brasil nesse mapa


O consumidor brasileiro segue a tendência global de “premiumização”, embora com um perfil um pouco mais cauteloso. Segundo dados de mercado, os smartphones acima de R$ 5.000 já representam cerca de 20% das vendas no varejo nacional — número impensável poucos anos atrás.


O avanço do parcelamento em até 24 vezes, as promoções agressivas das operadoras e o crescimento de programas de recompra e aluguel de aparelhos abriram caminho para que mais brasileiros trocassem o intermediário por um topo de linha. Na Claro, por exemplo, os modelos Galaxy S e iPhones lideram a carteira de aparelhos com fidelização.


Mesmo assim, o peso do dólar e a carga tributária tornam a disputa mais acirrada. Modelos como o Edge, o iPhone 16 Pro Max e o Xiaomi 14 Ultra chegam ao Brasil por preços entre R$ 7.000 e R$ 11.000. Isso abre espaço para marcas como Motorola, com o Edge 50 Ultra, e o próprio Xiaomi, que mesmo em sua linha premium pratica valores mais competitivos.


Os outros competidores


Além de Samsung e Apple, o mercado premium de 2025 conta com boas alternativas para quem busca diferenciais:



  • Xiaomi 14 Ultra: parceria com a Leica nas câmeras, construção premium e preço mais baixo que concorrentes diretos. Um dos melhores Androids em fotografia noturna.

  • Motorola Edge 50 Ultra: aposta na combinação de design elegante, Android quase puro e IA embarcada. Tem sido um sucesso de crítica no Brasil.

  • Google Pixel 9 Pro: foca na integração com o ecossistema do Google. Seu maior trunfo é a IA generativa, mas sua presença oficial ainda é limitada no mercado brasileiro.

  • Galaxy Z Fold 6: o dobrável da Samsung segue sendo um destaque para quem quer inovação real no formato — embora seu preço e fragilidade ainda limitem o apelo.


O novo luxo é durável — mas tem limites


Mesmo os aparelhos de R$ 10 mil estão sendo comprados com um olhar mais racional. O que mais pesa, além da experiência, é a promessa de longevidade. Por isso, os 7 anos de atualizações garantidas pela Samsung contam tanto. O consumidor premium de hoje quer saber se aquele telefone vai aguentar o tranco até 2030 — tanto em hardware quanto em software.


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Nesse sentido, a durabilidade do Edge ainda será testada. A bateria menor pode não ser um problema agora, mas há dúvidas se ela resistirá bem com o passar dos anos. Para quem compra para usar por muito tempo, isso pesa, e talvez mais do que o peso do smartphone no bolso.




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