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Rio de Janeiro,13/05/2025

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Prefeito de Sorocaba (SP) vira réu por suspeita de superfaturamento na compra de lousas digitais

exame.com
Prefeito de Sorocaba (SP) vira réu por suspeita de superfaturamento na compra de lousas digitais

O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), e o ex-secretário de Educação do município, Marcio Carrara, se tornaram réus em uma ação de improbidade administrativa após a Justiça acolher denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suspeita de superfaturamento na compra de lousas digitais.


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Apesar de a ação também pedir o bloqueio imediato dos bens do prefeito e do ex-secretário, além do afastamento de Carrara da função de chefe de gabinete na Secretaria Municipal de Relações Institucionais (Serim), os pedidos foram deferidos por falta de provas.



Na ação, o Ministério Público afirma que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) fez análises no contrato e comprovou que, de cada R$ 4 gastos na compra das lousas digitais, R$ 1 foi superfaturado. O contrato é de R$ 46 milhões, dos quais R$ 44 milhões já foram pagos. A prefeitura e a Educateca, empresa responsável pela venda, negam qualquer irregularidade.


“O Município não foi intimado pelo MP e reitera que todas as contratações seguem rigorosamente os trâmites legais”, respondeu a prefeitura sobre o caso.


Ao GLOBO, o prefeito, que ganhou destaque por sua presença nas redes sociais, reiterou que a ação “não tem provas de nenhuma ilegalidade”.


— A gente acredita que com a aprovação do Tribunal de Contas isso vai ser arquivado — disse Manga.


Investigação da PF


No início deste ano, em abril, o prefeito também foi alvo de operação da Polícia Federal (PF). Suspeito de receber propina de um esquema de desvio de dinheiro envolvendo um contrato com uma Organização Social (OS), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do dirigente municipal.


Denominada "Copia e Cola", a operação teve início em 2022, após suspeitas de fraudes na contratação de uma OS para gerir serviços de saúde no município. De acordo com a PF, as investigações apontam indícios de lavagem de dinheiro por meio de depósitos em espécie, pagamentos de boletos e transações imobiliárias.


Na época, o prefeito ironizou a operação. Os agentes federais cumpriram mandado de busca em sua residência e apreenderam seu celular e carro.


— Acharam algumas coisas aqui em casa... bolo de cenoura, nutella e o Pokémon que meu filho tanto ama — afirmou Manga.







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