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Rio de Janeiro,16/05/2025

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Desemprego sobe em 12 estados brasileiros no 1º trimestre de 2025, diz IBGE

g1.globo.com
Desemprego sobe em 12 estados brasileiros no 1º trimestre de 2025, diz IBGE


Nas outras 15 unidades da federação (UFs), o índice ficou estável na comparação com o 4º trimestre de 2024. Pesquisa também mostra que a desocupação é maior entre mulheres e negros. Desemprego fica em 7% no 1º trimestre
A taxa de desemprego subiu em 12 estados brasileiros no primeiro trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nas outras 15 unidades da federação (UFs), o índice ficou estável, com oscilações menos expressivas na comparação com o quarto trimestre de 2024. Veja abaixo.
Tiveram alta na taxa de desemprego: Piauí, Amazonas, Ceará, Pará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Maranhão, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná.
Tiveram estabilidade: Bahia, Sergipe, Distrito Federal, Alagoas, Amapá, Paraíba, Acre, Roraima, Tocantins, São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina.
As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%); e as menores, em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
No ano passado, o índice anual de desemprego caiu em todos os estados brasileiros (menos Roraima), sendo que 14 deles registraram o seu menor índice da história. Por isso, agora, já era esperado um desaquecimento do mercado de trabalho.
No primeiro trimestre deste ano, a média geral do desemprego no Brasil foi de 7%, o que representa um aumento em relação ao trimestre anterior (6,2%). No entanto, essa foi a menor taxa para o período desde que o IBGE começou a calcular o índice, em 2012.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, seis estados tiveram queda na taxa de desemprego: Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, enquanto os demais apresentaram estabilidade.
Desemprego é maior entre mulheres e negros
Outro destaque da pesquisa divulgada nesta sexta-feira é a desocupação por gênero, cor ou raça e nível de instrução.
O levantamento mostra que a taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano foi de 5,7% para os homens e de 8,7% para as mulheres.
Por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,6%) e acima para os pretos (8,4%) e pardos (8,0%).
Além disso, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (11,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,9%).
Seguindo o padrão internacional, o IBGE classifica como desocupadas pessoas que não trabalham, mas que estão ativamente em busca de uma oportunidade.
Rendimento dos trabalhadores cresce no Sul e no Nordeste
As pessoas ocupadas receberam cerca de R$ 3.410 por mês no primeiro trimestre de 2025, por todos os trabalhos que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio real habitual.
O Nordeste (R$ 2.383) e o Sul (R$ 3.840) tiveram expansão do rendimento nas comparações trimestral e anual, enquanto houve estabilidade nas demais regiões.
Os maiores valores foram registrados no Centro-Oeste (R$ 3.848), Sul (R$ 3.840) e Sudeste (R$ 3.814), enquanto os menores foram do Nordeste (R$ 2.383) e do Norte (R$ 2.649).
Maranhão é o estado com mais informalidade
Os trabalhadores informais somaram 38,9 milhões no primeiro trimestre de 2025, o que representa 38% do total de pessoas ocupadas no Brasil (taxa de informalidade).
Entre os estados com maior taxa, estavam Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%). Já os menores percentuais foram de Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%).
Força de trabalho 'desperdiçada'
A “taxa de subutilização” — que, na prática, representa a força de trabalho “desperdiçada” no país — é formada por pessoas que têm potencial para trabalhar, mas não estão ocupadas ou não trabalham horas o suficiente.
No primeiro trimestre de 2025, 18,5 milhões de pessoas estavam nessa situação no Brasil. Esse grupo representa 15,9% da força de trabalho ampliada do país.
Entre os estados, Piauí (34%) teve a maior taxa, seguido por Bahia e Alagoas (ambos com 27,5%), enquanto as menores taxas foram de Santa Catarina (5,3%), Espírito Santo (7,9%) e Mato Grosso (8,1%).
Ao todo, sete estados apresentaram aumento da taxa de subutilização em relação ao trimestre anterior, enquanto os demais tiveram estabilidade. Na comparação anual, no entanto, 16 estados registraram queda e o índice se manteve estável nos demais.
Entenda como o desemprego é calculado no Brasil
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