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Rio de Janeiro,16/05/2025

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Polícia de Los Angeles abre investigação após acusações de estupro contra Smokey Robinson

g1.globo.com
Polícia de Los Angeles abre investigação após acusações de estupro contra Smokey Robinson


No início do mês, quatro ex-funcionárias do cantor o denunciaram por estuprá-las várias vezes. O primeiro crime teria acontecido em 2007. Smokey Robinson na capa do disco 'Gasms'
Reprodução
A polícia de Los Angeles informou na quinta-feira (15) que abriu uma investigação criminal sobre alegações de estupro e agressão sexual contra o cantor Smokey Robinson. A informação é da Associated Press.
Em comunicado, o departamento afirmou que está “investigando ativamente as alegações criminais” contra Robinson.
Na semana passada, quatro ex-funcionárias de Robinson entraram com um processo alegando que ele as estuprou e agrediu sexualmente repetidamente, em alguns casos por anos, enquanto trabalhavam para ele.
A ação, apresentada na Suprema Corte de Los Angeles, busca ao menos US$ 50 milhões em indenizações pelos supostos abusos, que as mulheres afirmam ter ocorrido entre 2007 e 2024.
A defesa de Robinson afirmou que as alegações contra o músico de 85 anos não têm mérito. Ele foi um dos maiores hitmakers dos anos 1960.
O advogado, Christopher Frost, disse na terça-feira (13) que o único motivo do processo é “ganância pura”.
“Estamos confiantes de que será determinada a inocência do Sr. Robinson, e que isso é uma tentativa desesperada de influenciar a opinião pública e transformar o caso em um espetáculo midiático ainda maior do que as autoras do processo já haviam conseguido criar,” disse Frost.
John Harris e Herbert Hayden, advogados das mulheres, disseram estar satisfeitos com o fato de as autoridades estarem levando adiante a investigação.
“Nossas clientes pretendem cooperar totalmente com a investigação em andamento do LASD na busca por justiça para si mesmas e para outras pessoas que possam ter sido igualmente agredidas por ele”, disseram os advogados.
A declaração do detetive informou que a investigação está em seus estágios iniciais e que nenhum outro detalhe seria divulgado por enquanto.
O caso
As quatro mulheres, cujos nomes não foram divulgados, alegam que Smokey Robinson esperava até estar sozinho com elas em sua casa em Los Angeles para então agredi-las sexualmente e estuprá-las.
Uma delas afirmou ter trabalhado para Robinson de 2012 até 2024 e ter sido agredida pelo menos 20 vezes. Outra disse ter trabalhado com ele de 2014 até 2020 e ter sido agredida pelo menos 23 vezes.
O advogado de Robinson disse, na semana passada, que as alegações “desafiam a credibilidade” e estão cheias de inconsistências.
Já o advogado das mulheres chamou Robinson de “estuprador doente e reincidente” que precisa ser detido.
Quando questionado em uma coletiva de imprensa, em 6 de maio, se as mulheres haviam procurado a polícia, a defesa delas respondeu que não, mas que consideravam que as alegações justificavam a atuação das autoridades.
Todas as acusadoras disseram que acabaram se demitindo por causa dos abusos. Elas afirmaram ter tido medo de se manifestar por receio de retaliação, vergonha pública e possíveis consequências para seu status migratório.
Robinson teve uma carreira marcada por sucessos como peça central da gravadora Motown — tanto com seu grupo, The Miracles, quanto como artista solo, com músicas como “Tears of a Clown” e “The Tracks of My Tears.” Ele também escreveu e coescreveu canções para outros artistas da Motown, incluindo “My Girl”, dos Temptations.
Ele é membro do Rock & Roll Hall of Fame e do Songwriters Hall of Fame.
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