Formada atualmente por 505 quilombolas, a Comunidade do Américo, em Bragança, recebeu da Fundação Cultural do Pará 800 livros de autores paraenses. As obras são consideradas importante fator no fortalecimento do espaço de leitura e conhecimento, além da formação identitária. A formação da biblioteca começou por iniciativa da própria comunidade, abraçada depois pelas ações do governo.

A primeira biblioteca pública comunitária quilombola, a Quilomboteca, foi oficialmente instalada pelo governo do estado por meio da Fundação Cultural do Pará no final de abril. Está localizada no território Quilombo do América, município de Bragança, na região de integração Rio Caité, nordeste paraense. O Quilombo do América tem mais de 200 anos de existência e teve seu território legalizado pela Fundação Cultural Palmares em 21 de janeiro de 2015.